Friday, March 19, 2010

Covering Coldplay


Os Coldplay, liderados por Chris Martin, são tidos em conta como um dos maiores grupos contemporâneos do Reino Unido, tendo lançado até ao momento quatro álbuns, todos eles bem recebidos pela critica e com êxito comercial. No segundo álbum intitulado A Rush of Blood To The Head (2002), um dos seus singles mais aclamados despontou. Clocks entusiasmou todos os fãs do grupo não só pela composição musical, mas também pelo videoclip. Este criava alguma expectativa para futuras performances ao vivo dessa malha. 

Eu sei bem o contagiante que era a música! Ouvia todos os dias e certificava-me sempre de ter o volume bem alto, como se de alguma forma fosse transportado para aquele meio onde predominavam os acordes intensos, a energia e os lasers verdes. Ficava inquieto, mas de uma forma que só poderei interpretar como boa. De tanto abanar a cabeça e bater com o pé, tinha tornado assente entre os meus amigos que se quisessem despertar alguma energia da minha parte, tinham em sua posse uma arma de grande peso. Com o tempo tornou-se uma espécie de "hino" daquela época, que sonhava ter a oportunidade de ver ao vivo. No ano anterior ao lançamento de Clocks, já tivera marcado presença no Pavilhão Atlântico para os ver em concerto. Volvido um ano, o cenário agora era outro... embora quisesse ver as interpretações ao vivo do segundo álbum, bem como recordar Parachutes (2001) - o primeiro trabalho gravado em estúdio - no fundo (leia-se subconsciente) estava ansioso para ver que surpresas nos tinham reservado para o momento "alto da noite". Claro que guardaram a música para o encore de forma  a proporcionar um desfecho memorável... e assim foi!

Passados 7 anos depois do lançamento de Clocks, surge até recentemente uma cover fantástica desempenhada por Alicia Keys. A abordagem e os arranjos efectuados são diferentes, até porque existe a necessidade de enquadrar a música ao seu estilo e talento. Sabemos que a menina Keys além de tocar piano, é dotada de uma voz fantástica, sobressaindo-se no Soul e RnB. É mesmo por esta via que segue na sua reencenação do tema, e tenho a dizer que o faz (com mérito) de uma maneira absolutamente flawless.

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